1 de fevereiro - Paternidade restaurada
Normalmente, quando uma criança tem problemas de relacionamento com a figura paterna, acaba levando esta marca para o seu relacionamento com Deus. Isto é explicado, porque o nosso cérebro tem um mecanismo natural de transferência. E em nossos relacionamentos, somos tendenciosos a nos reportar ao que já vivenciamos antes. Portanto, se chamamos Deus de Pai, o que mais se assemelha a esta figura em nossa mente, é o nosso pai da terra ou a pessoa que exerceu o papel de paternidade em nossa vida.
Eu particularmente, levei alguns anos para conseguir sentir plenamente o amor de Deus por mim. Pelos problemas que tive na infância com meu pai, Deus por muitas vezes me parecia distante e frio. Para os que tiveram um pai violento, é como se Deus fosse sempre intolerante. Para os que tiveram um pai irresponsável com as suas obrigações, é como se Deus não pudesse cuidar deles, e por aí vai.
Como foi o seu relacionamento com o seu pai? Você sentia amor ou ódio? Atenção ou indiferença? Provisão ou carência? Será que você sente que o seu relacionamento com Deus está sempre aquém do que você gostaria?
Se isso tem acontecido, hoje rejeite toda percepção errada em sua mente sobre Deus. Ele é diferente de qualquer figura humana que possa ter te rejeitado ou machucado. Jesus em sua missão de nos revelar o amor de Deus, nos ensinou a maravilhosa oração de Mateus 6, em que podemos chamá-lo de Nosso Pai. Portanto, você não precisa mais se sentir longe deste amor! Ore e peça ao Espírito Santo para que lhe ajude a ver Deus como Ele realmente é e seja livre para ser amado e profundamente feliz!
Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;... ( Mateus 6:9, grifo do autor)